Xavantina
O ultimo boletim emitido pelo município de Xavantina foi na segunda feira dia 13/12, contabilizando 472 casos confirmados, 464 casos recuperados, nenhum caso ativo e 4 óbitos.
Santa Catarina
Há, em Santa Catarina, 1.237.711 pacientes com confirmação de infecção pelo novo coronavírus, sendo que 1.214.662 se recuperaram e 2.963 estão em acompanhamento. O dado foi divulgado neste domingo, 12. A doença respiratória causou 20.086 mortes no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade atual é de 1,62%.
Há casos confirmados em todos os 295 municípios catarinenses, e há 293 com pelo menos um óbito. A estimativa do Governo do Estado é que 85 municípios não tenham caso ativo algum. A região com a maior quantidade de casos ativos hoje, proporcionalmente à população, é a de Xanxerê, que tem 93 para cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Extremo-Sul (67) e Grande Florianópolis (67). As que menos têm são Alto Uruguai Catarinense (6), Planalto Norte (17) e Alto Vale do Itajaí (19).
A taxa de ocupação dos leitos de UTI Adulto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina é de 58,7%. Isso significa que, dos 1.212 leitos existentes no estado para adultos, 711 estão ocupados, sendo 145 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19.
Pela primeira vez desde que foi implementada em Santa Catarina em 29 de julho de 2020, a Matriz de Risco Potencial Regionalizado divulgada neste sábado, 11, aponta todas as 17 regiões como risco potencial moderado (cor azul). Além disso, pela décima semana consecutiva, nenhuma região do estado foi classificada nos níveis de risco Grave (laranja) ou Gravíssimo (vermelho).
A última vez que a Matriz classificou uma região no nível Grave foi no dia 01 de outubro, e no nível Gravíssimo no dia 11 de setembro. Desde então houve avanço na vacinação que, alinhado a uma redução na taxa de hospitalização, na ocupação de leitos de UTI Adulto para tratamento da Covid-19 e na taxa de mortalidade, vem mantendo a tendência de redução da gravidade da pandemia em todas as regiões do Estado.
“Nós estamos trabalhando desde o início da pandemia de forma incansável para chegarmos a esse momento. A matriz reflete os acertos do governo do Estado no enfrentamento a essa pandemia, com a colaboração de todos os catarinenses. Seguimos sendo um exemplo positivo nesse enfrentamento e estamos colhendo os frutos de decisões precisas e assertivas. Flexibilizamos nos momentos corretos e endurecemos também. E o mais importante, temos a cada dia uma vacinação mais significativa”, enfatiza o secretário de Estado da Saúde, André Motta.
Houve melhora nos indicadores das regiões do Extremo Sul Catarinense, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí e Xanxerê, que na semana anterior estavam classificadas como nível alto (amarelo) e passaram a ser classificadas como nível moderado (azul). Essa melhoria no cenário foi possível a partir da redução no número de óbitos aliada a redução da taxa de hospitalizações (casos graves) de Covid-19, aumento da cobertura vacinal e menor variação do número de casos na semana, resultando na melhora das dimensões gravidade e monitoramento. Com isso, estas regiões, se juntam as regiões do Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Foz do Rio Itajaí, Laguna, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Vale do Itapocu, que se mantiveram no nível moderado.
Dados devem ser avaliados com cautela
Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, o dado é extremamente positivo, mas deve ser visto com cuidado. “A classificação dessa semana precisa ser analisada com cautela. Apesar do cenário altamente favorável de melhora do quadro sanitário, ainda se faz necessário acompanhar as atualizações dos próximos dias para identificar se o quadro se manterá.
O ataque que os sistemas do Ministério da Saúde sofreram na última sexta feira podem ter impactado na atualização das notificações, hospitalizações e óbitos, bem como na da vacinação, influenciando ainda que de forma reduzida na avaliação da matriz de risco. Estamos em contato com o Ministério da Saúde, acompanhando os esforços que as equipes vêm fazendo para retorno dos sistemas”, explica.
O principal objetivo da matriz de risco é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.