Um líder religioso foi condenado a mais de 40 anos de prisão por ter cometido crimes sexuais contra pelo menos dez mulheres, em Criciúma, no Sul catarinense.
Após uma denúncia apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o réu foi condenado pela Justiça pela prática dos crimes de violação sexual mediante fraude, estupro e importunação sexual.
Conforme as investigações, entre os anos de 2010 e 2024, o réu manteve uma casa religiosa onde, aproveitando-se do fato de ser visto como um "pai espiritual" e por ter influência nos frequentadores do local, que se dirigiam a ele à procura de curas milagrosas, dizia incorporar entidades que necessitavam "possuir" as vítimas por meio de atos libidinosos para que alcançassem as preces espirituais.
Durante as sessões, o réu dizia estar incorporando entidades e se aproveitava para tocar, beijar, acariciar e estuprar as vítimas alegando que somente dessa maneira suas vidas prosperariam.
O homem, que estava preso preventivamente, teve negado o direito de recorrer em liberdade. O processo corre em segredo de justiça.