As primeiras 15 mil doses da vacina contra a dengue chegaram para Santa Catarina na noite desta quarta-feira, dia 21, o estado ainda deve receber nesta semana mais 14.100 doses, totalizando 29.100 na primeira etapa.
Devido ao limitado quantitativo de imunizantes disponíveis, neste primeiro momento, segundo orientação do Ministério da Saúde, a primeira dose será aplicada em crianças de 10 e 11 anos de 13 municípios da região Norte (veja a lista logo abaixo).
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), iniciou a distribuição das vacinas aos municípios contemplados já nesta quinta-feira, dia 22.
Para onde vão as doses:
A administração da vacina contra a dengue é realizada em um esquema de duas doses com um intervalo de três meses entre elas.
A Secretária de Estado de Saúde, Carmen Zanotto, destaca que vacinar as crianças contra a doença é importante, mas é apenas mais uma das estratégias de enfrentamento.
“Devemos lembrar que o quantitativo de doses ainda é muito reduzido e apenas uma pequena parcela da população será contemplada. Então, devemos nos manter em alerta e vigilantes na nossa casa, escola, ambiente de trabalho, eliminando locais que possam acumular água”, ressalta.
A vacinação contra a dengue tem o objetivo de reduzir as hospitalizações e óbitos decorrentes da doença. A meta é alcançar 90% do público-alvo, contabilizando a aplicação das duas doses.
Critérios para seleção dos municípios
Foram selecionados para receber as doses da vacina, segundo o Informe Técnico Operacional da Estratégia de Vacinação contra a dengue em 2024, do Ministério da Saúde, “os municípios de grande porte (população maior ou igual a 100 mil habitantes) com alta transmissão de dengue nos últimos 10 anos, incluindo os demais municípios das suas regiões de saúde de abrangência, independentemente do porte populacional, ordenados pela predominância do sorotipo DENV-2 (reemergência recente) e pelo maior número de casos no monitoramento 2023/2024 (SE-27/2023 à SE-02/2024).
A ordem de distribuição das doses, ainda segundo o Informe Técnico, “foi definida seguindo três parâmetros: o primeiro é o rankeamento das regiões de saúde e município, o segundo é o quantitativo de doses necessárias para a população-alvo, conforme a disponibilidade de doses (previsão de entrega pelo fabricante), e o terceiro é o cálculo do quantitativo total de doses entregues em apenas uma remessa ao município”.